quarta-feira, 17 de março de 2010

BIOQUIMICA - Enzimas

http://pt.wikipedia.org/wiki/Enzima

http://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/trabalhos_pos2003/const_microorg/enzimas.htm

http://www.enq.ufsc.br/labs/probio/disc_eng_bioq/lista_exerc/enzimas_aspectos_gerais.pdf

http://pt.wikibooks.org/wiki/Bioqu%C3%ADmica/Enzimas

http://saude.hsw.uol.com.br/celulas2.htm

BIOQUIMICA - Proteínas

http://www.alimentacaosaudavel.org/Proteinas.html

http://www.universitario.com.br/celo/topicos/subtopicos/citologia/bioquimica/proteinas.html

http://www.todabiologia.com/saude/proteinas.htm

http://www.guia.heu.nom.br/proteinas.htm

BIOQUIMICA - Aminoacidos

http://www.bioq.unb.br/htm/textos_explic/moleculas-intro/aminoacidos_intro.htm

http://pt.wikibooks.org/wiki/Bioqu%C3%ADmica/Amino%C3%A1cidos

BIOQUIMICA - Vitaminas

As vitaminas



Conceito



As vitaminas são substancias fundamentais para a manutenção dos processos biológicos vitais.



Só começaram a ser estudadas no início do século XX. Já bem antes, porém, sabia-se ser necessário incluir certos alimentos na dieta, para evitar algumas doenças.



A vitaminose



Quando um organismo não recebe a quantidade necessária de vitaminas, este começa a ter problemas, como o mau funcionamento, e a presença de algumas determinadas doenças.



A carência de vitaminas na dieta produz doenças graves, as avitaminoses, como o raquitismo, a nictalopia (cegueira noturna), a pelagra, diversas alterações no processo de coagulação do sangue e a esterilidade. Também a ingestão excessiva de vitaminas pode causar perturbações orgânicas, as hipervitaminoses.



Características gerais



Nos séculos XVIII e XIX, várias observações empíricas demonstraram que existiam nos alimentos algumas substâncias que evitavam doenças como o beribéri e o escorbuto. Até o início do século XX, no entanto, não se comprovava a importância efetiva de tais compostos, a que em 1912 o químico polonês Casimir Funk chamou vitaminas. As vitaminas diferem entre si consideravelmente quanto a estrutura, propriedades químicas e biológicas e atuação no organismo.



As necessidades vitamínicas de um indivíduo variam de acordo com fatores como idade, clima, atividade que desenvolve o estresse a que é submetido. A quantidade de vitaminas presente nos alimentos também não é constante. Varia de acordo com a estação do ano em que a planta foi cultivada, o tipo de solo ou a forma de cozimento do alimento (a maior parte das vitaminas se altera quando submetida ao calor, à luz, ao passar pela água ou quando na presença de certas substâncias conservantes ou saporíferas).



As vitaminas receberam nomes científicos, mas são vulgarmente conhecidas por letras maiúsculas ou por um termo associado à doença produzida pela carência da vitamina no organismo. A vitamina A ou retinol, por exemplo, é chamada também antixeroftálmica. A classificação geral das vitaminas é feita de acordo com sua solubilidade em água ou gordura.



Classificação



As vitaminas hidrossolúveis são as que compõem o complexo vitamínico B (B1, B2, B3, B5, B6, B9 e B12) e a vitamina C e H. As lipossolúveis compreendem as vitaminas A, D, E e K.



Vitaminas Lipossolúveis

As vitaminas solúveis em gorduras são absorvidas no intestino humano com a ajuda de sais biliares segregados pelo fígado. O sistema linfático as transporta as diferentes partes do organismo. O corpo pode armazenar uma quantidade maior de vitaminas lipossolúveis do que de hidrossolúveis.



As vitaminas A e D são armazenadas, sobretudo no fígado e a E nos tecidos gordurosos e, em menor escala, nos órgãos reprodutores.



O organismo consegue armazenar pouca quantidade de vitamina K. Ingeridas em excesso, algumas vitaminas hidrossolúveis podem alcançar níveis tóxicos no interior do organismo.



1. Vitamina A



A vitamina A é encontrada na gema do ovo, na manteiga e nas carnes de fígado e de peixes. Não está presente nas plantas, mas muitas verduras e frutas contêm alguns tipos de pigmentos (como o betacaroteno), que o organismo pode converter em vitamina A.



A cenoura, por exemplo, é excelente fonte de betacaroteno. A vitamina A é fundamental para a visão e sua carência produz, entre outras doenças, o ressecamento da córnea e da conjuntiva do olho (xeroftalmia) e a ceratomalácia (amolecimento da córnea, com infiltração e ulceração), além de sérios problemas gastrointestinais.



A hipervitaminose A é caracterizada por diversos sintomas, como náusea, alterações do cabelo (que ficam ásperos e caem facilmente), ressecamento e escamação da pele, dor nos ossos, fadiga e sonolência. Também são comuns problemas de visão, dores de cabeça, distúrbios de crescimento e aumento do fígado.



2. Vitamina D



A vitamina D está presente no óleo de fígado de bacalhau e também pela ação da luz ultravioleta sobre alguns esteróis. Os mais importantes desses esteróis são o 7-diidrocolesterol, formado por processos metabólicos animais, e o ergosterol (presente em óleos vegetais).



A ação da luz solar converte essas duas substâncias em colecalciferol (vitamina D3) e ergocalciferol (vitamina D2), respectivamente. As duas participam dos processos de absorção do cálcio na corrente sangüínea e de formação dos ossos. Sua carência causa o raquitismo, em crianças, e a osteomalácia, em adultos, principalmente mulheres. A hipervitaminose D pode provocar fraqueza, fadiga, perda de apetite, náusea e vômitos.



3. Vitamina E



Chamada também tocoferol, a vitamina E está presente no gérmen de trigo, na gema de ovo, em verduras e legumes. Atua no organismo como um inibidor dos processos de oxidação em tecidos orgânicos. Protege as gorduras insaturadas da oxidação por peróxidos ou outros radicais livres.



4. Vitamina K



A vitamina K é a naftoquinona encontrada nas folhas das plantas. Suas fontes mais abundantes são o óleo de soja, o espinafre e a couve. É necessária na síntese orgânica de quatro fatores de coagulação do sangue: protrombina e fatores VII, IX e X. A deficiência de vitamina K no organismo prolonga o tempo de coagulação do sangue e pode causar hemorragias internas.



Vitaminas Hidrossolúveis

As vitaminas solúveis em água são absorvidas pelo intestino e transportadas pelo sistema circulatório até os tecidos em que serão utilizadas. O grau de solubilidade varia de acordo com cada vitamina e influi no caminho que essa substância percorre no organismo. Quando ingeridas em excesso, as vitaminas hidrossolúveis são armazenadas até uma quantidade limitada nos tecidos orgânicos, mas a maior parte é secretada na urina.



1. Vitamina B1



A tiamina ou vitamina B1 é importante no metabolismo de alguns ácidos orgânicos. Sua carência provoca uma doença nervosa caracterizada por paralisia e insensibilidade, o beribéri. A B1 é encontrada em diversos alimentos, principalmente na casca do arroz.



2. Vitamina B2

A vitamina B2, ou riboflavina, cumpre importante papel na chamada cadeia transportadora de elétrons, processo básico na respiração celular e na obtenção de energia por parte da célula. É abundante na levedura, nos ovos e no leite. Sua deficiência produz distúrbios visuais, fissuras nos lábios e inflamação da língua.



3. Vitamina B3



A vitamina B3 ou Niacina é fundamental para a circulação, auxilia nas funções do sistema nervoso, além de controlar o colesterol.



O excesso de niacina pode causar formigamento na pele, e enxaqueca.



E a falta dela pode trazer transtornos digestivos e mentais, debilidade muscular, anorexia.



Estas vitaminas são encontradas em peixes, levedo de cerveja e amendoins, castanha, ovo, abóbora.



4. Vitamina B5



A vitamina B5 ou ácido pantotênico é fundamental no metabolismo celular, está comprometido no processo de liberação de energia do carboidrato. Auxilia a produção de anticorpos, na defesa de infecções.



A falta de ácido pantotênico no organismo pode provocar alterações no sistema nervoso, problemas de pele e capilares, como a queda de cabelo, cãibras no abdômen, enxaquecas e sonolência.



As vitaminas B5 são encontradas em gema de ovo, carne, leite, brócolis, fígado, legumes e cereais.



5. Vitamina B6



A vitamina B6 intervém no metabolismo dos aminoácidos e sua deficiência provoca insônia, irritabilidade, fraqueza, dor abdominal, dificuldade de andar e convulsões. São ricos em vitamina B6 (pirodoxina, piridoxamina e piridoxal) alimentos como cereais integrais, legumes e leite.



6. Vitamina B9

A vitamina B9 ou ácido fólico é fundamental na formação de proteínas e hemoglobina e tecidos, e também na síntese do DNA.



A falta do ácido fólico no organismo causa anemia, problemas sanguíneos e distúrbios gastrointestinal.



A vitamina B9 pode ser encontrada em fígado, gema de ovo, cogumelos, soja, germe de trigo.



7. Vitamina B12



A cobalamina (vitamina B12), presente principalmente na carne de fígado, está associada à maturação dos glóbulos vermelhos no sangue. A carência dessa vitamina se traduz em anemia pronunciada, a chamada anemia perniciosa.



A vitamina PP, também chamada niacina ou ácido nicotínico, também é um dos elementos do complexo B. Sua carência causa a pelagra, doença que se caracteriza por erupções na pele, além de distúrbios neurológicos e gastrointestinais.



8. Vitamina H



A vitamina H ou Biotina age no metabolismo das proteínas e carboidratos. É ingerida através da alimentação e absorvida pelo intestino delgado, e depois eliminada na urina e fezes.



A ausência da Biotina no organismo pode causar problemas de pele, dores musculares, sonolência, depressão.



A vitamina H é encontrada na gema do ovo, fígado, chocolate, feijão de soja, legumes, leite.



9. Vitamina C



A vitamina C ou ácido ascórbico é abundante nas frutas cítricas e vegetais verdes. Suas funções no organismo são múltiplas: participa da síntese do colágeno (proteína importante na formação da pele saudável, tendões, ossos e tecidos de sustentação e na cicatrização de feridas); da manutenção das paredes dos vasos sangüíneos; do metabolismo de alguns aminoácidos; e da síntese ou liberação de hormônios da glândula supra-renal.



Sua deficiência produz o escorbuto, doença caracterizada por lesões nas gengivas, queda de dentes e hemorragias por todo o corpo, que podem levar à morte. A hipótese de que a vitamina C ajuda a prevenir ou mesmo curar certas doenças (como o resfriado comum ou algumas doenças malignas e infecciosas) continua a ser pesquisada, mas sem nenhum dado científico que a comprove.

CINESIOTERAPIA

http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/pdf/artigos_revistas/140.pdf

http://www.wgate.com.br/fisioweb/art_cinesioterapia.asp

http://www.youtube.com/watch?v=Iw8xUvcqvDE&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=DGcO7bHnYOw

http://movimento.incubadora.fapesp.br/portal/referencias/PAulo/cinesioterapia/Exercicios%20terapeuticos_passivo%20e%20ativo.pdf

COMPLEXO DO PUNHO E MÃO

http://www.ergonet.com.br/download/punho-cinesiologia.ppt#256,1, O punho

http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/reumato/punho_mao.htm

http://www.fm.usp.br/fofito/fisio/pessoal/isabel/biomecanicaonline/articulacoes/punho/PDF/avalmao.pdf

http://www.fm.usp.br/fofito/fisio/pessoal/isabel/biomecanicaonline/articulacoes/articulacoes.php

http://ebsco.smartimagebase.com/generateexhibit.php?ID=27767

http://movimento.incubadora.fapesp.br/portal/referencias/Silvio/cinesiologia/Punho%20e%20Mao.pdf

COMPLEXO DO COTOVELO

http://www.fotolog.com.br/anato_com_alex/35482369

http://movimento.incubadora.fapesp.br/portal/referencias/Silvio/cinesiologia/Complexo%20do%20Cotovelo.pdf

http://www.belusp.hpg.ig.com.br/siae/pdf/cotovelo.pdf

COMPLEXO DO OMBRO

http://www.fm.usp.br/fofito/fisio/pessoal/isabel/biomecanicaonline/articulacoes/ombro/PDF/avalombro.pdf

http://movimento.incubadora.fapesp.br/portal/referencias/Silvio/cinesiologia/Complexo%20do%20Ombro.pdf

http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/reumato/ombro_cristina/ombro_cristina.htm

terça-feira, 16 de março de 2010

Músculos

Couro Cabeludo
O Epicrânio é uma vasta lâmina musculotendinosa que reveste o vértice e as faces laterais do crânio, desde o osso occipital até a sobrancelha. É formado pelo ventre occipital e pelo ventre frontal e estes são reunidos por uma extensa aponeurose intermediária: a gálea aponeurótica.
* Ventre Occipital
Origem: 2/3 laterais da linha nucal superior do osso occipital e processo mastóide
Inserção: Gálea aponeurótica
Inervação: Ramo auricular posterior do nervo facial
Ação: Trabalhando com o ventre frontal traciona para trás o couro cabeludo, elevando as sobrancelhas e enrugando a fronte.
* Ventre Frontal
Origem: Não possui inserções ósseas. Suas fibras são contínuas com as do prócero, corrugador e orbicular do olho.
Inserção: Gálea aponeurótica.
Inervação: Ramos temporais.
Ação: Trabalhando com o ventre occipital traciona para trás o couro cabeludo, elevando as sobrancelhas e enrugando a fronte. Agindo isoladamente, eleva as sobrancelhas de um ou de ambos os lados
O Temporoparietal é uma vasta lâmina muito delgada.
Origem: Fáscia temporal
Inserção: Borda lateral da gálea aponeurótica
Inervação: Ramos temporais
Ação: Estica o couro cabeludo e traciona para trás a pele das têmporas. Combina-se com o occipitofrontal para enrugar a fronte e ampliar os olhos (expressão de medo e horror)
A Gálea Aponeurótica reveste a parte superior do crânio entre os ventres frontal e occipital do occipitofrontal.


Boca
1 - Levantador do Lábio Superior:
Origem: Margem inferior da órbita acima do forame infra-orbital, maxila e zigomático
Inserção: Substância muscular do lábio superior e asa do nariz
Inervação: Ramos bucais do nervo facial
Ação: Levanta o lábio superior e leva-o um pouco para frente

2 - Levantador do Lábio Superior e da Asa do Nariz:
Origem: Processo frontal da maxila
Inserção: Se divide em dois fascículos. Um se insere na cartilagem alar maior e na pele do nariz e o outro se prolonga no lábio superior
Inervação: Ramos bucais do nervo facial
Ação: Dilata a narina e levanta o lábio superior

3 - Levantador do Ângulo da Boca:
Origem: Fossa canina (maxila)
Inserção: Ângulo da boca
Inervação: Ramos bucais do nervo facial
Ação: Eleva o ângulo da boca e acentua o sulco nasolabial

4 - Zigomático Menor:
Origem: Superfície malar do osso zigomático
Inserção: Lábio superior (entre o levantador do lábio superior e o zigomático maior
Inervação: Ramos bucais do nervo facial
Ação: Auxilia na elevação do lábio superior e acentua o sulco nasolabial

5 - Zigomático Maior:
Origem: Superfície malar do osso zigomático
Inserção: Ângulo da boca
Inervação: Ramos bucais do nervo facial
Ação: Traciona o ângulo da boca para trás e para cima (risada)

6 - Risório:
Origem: Fáscia do masseter
Inserção: Pele no ângulo da boca
Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial
Ação: Retrai o ângulo da boca lateralmente (riso forçado)

7 - Depressor do Lábio Inferior:
Origem: Linha oblíqua da mandíbula
Inserção: Tegumento do lábio inferior
Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial
Ação: Repuxa o lábio inferior diretamente para baixo e lateralmente (expressão de ironia)

8 - Depressor do Ângulo da Boca:
Origem: Linha oblíqua da mandíbula
Inserção: Ângulo da boca
Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial
Ação: Deprime o ângulo da boca (expressão de tristeza)

9 - Mentoniano:
Origem: Fossa incisiva da mandíbula
Inserção: Tegumento do queixo
Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial
Ação: Eleva e projeta para fora o lábio superior e enruga a pele do queixo

10 - Transverso do Mento:
Não é encontrado em todos os corpos.
Origem: Linha mediana logo abaixo do queixo
Inserção: Fibras do depressor do ângulo da boca
Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial
Ação: Auxilia na depressão o ângulo da boca

11 - Orbicular da Boca:
Origem: Parte marginal e parte labial
Inserção: Rima da boca
Inervação: Ramos bucais do nervo facial
Ação: Fechamento direto dos lábios

12 - Bucinador:
Importante músculo acessório na mastigação, mantendo o alimento sob a pressão direta dos dentes.
Origem: Superfície externa dos processos alveolares da maxila, acima da mandíbula
Inserção: Ângulo da boca
Inervação: Ramos bucais do nervo facial
Ação: Deprime e comprime as bochechas contra a mandíbula e maxila. Importante para assobiar e soprar


Nariz

1 - Prócero:
Origem: Fáscia que reveste a parte mais inferior do osso nasal e a parte superior da cartilagem nasal lateral
Inserção: Pele da parte mais inferior da fronte entre as duas sobrancelhas
Inervação: Ramos bucais do nervo facial
Ação: Traciona para baixo o ângulo medial da sobrancelha e origina as rugas transversais sobre a raiz do nariz

2 - Nasal (Transverso do Nariz):
Origem:
Porção Transversal - Fosseta mirtiforme e eminência canina da maxila
Porção Alar - Asa do nariz
Inserção:
Porção Transversal - Dorso do nariz
Porção Alar - Imediações do ápice do nariz
Inervação: Ramos bucais do nervo facial
Ação: Dilatação do nariz

3 - Depressor de Septo:
Origem: Fossa incisiva da maxila
Inserção: Septo e na parte dorsal da asa do nariz
Inervação: Ramos bucais do nervo facial
Ação: Traciona para baixo as asas do nariz, estreitando as narinas.

Pálpebras

1 - Orbicular do Olho:
Este músculo contorna toda a circunferência da órbita. Divide-se em três porções: palpebral, orbital e lacrimal.
Origem: Parte nasal do osso frontal (porção orbital), processo frontal da maxila, crista lacrimal posterior (porção lacrimal) e da superfície anterior e bordas do ligamento palpebral medial (porção palpebral)
Inserção: Circunda a órbita, como um esfíncter.
Inervação: Ramos temporal e zigomáticas do nervo facial
Ação: Fechamento ativo das pálpebras

2 - Corrugador do Supercílio:
Origem: Extremidade medial do arco superciliar
Inserção: Superfície profunda da pele
Inervação: Ramos temporal e zigomáticas do nervo facial
Ação: Traciona a sobrancelha para baixo e medialmente, produzindo rugas verticais na fronte. Músculos da expressão de sofrimento.

Orelha

1 - Auricular Anterior:
Origem: Porção anterior da fáscia na zona temporal
Inserção: Saliência na frente da hélix
Inervação: Ramos temporais
Ação: Traciona o pavilhão da orelha para frente e para cima

2 - Auricular Superior:
Origem: Fáscia da zona temporal
Inserção: Tendão plano na parte superior da superfície craniana do pavilhão da orelha
Inervação: Ramos temporais
Ação: Traciona o pavilhão da orelha para cima

3 - Auricular Posterior:
Origem: Processo mastóide
Inserção: Parte mais inferior da superfície craniana da concha
Inervação: Ramo auricular posterior do nervo facial
Ação: Traciona o pavilhão da orelha para trás

Músculos da ATM

1- Temporal:
Passa medialmente ao arco zigomático.
Origem: Face externa do temporal (escama), face interna do arco zigomático
Inserção: Processo coronoide e face anterior do ramo da mandíbula
Inervação: Nervo temporal (ramo mandibular do nervo trigêmio - 5º par craniano)
Ação:
Contração Unilateral - Lateralização contralateral
Contração Bilateral - Oclusão e retrusão

2- Masseter:
É o músculo mais potente da mastigação.
Origem: Borda externa do arco do zigomático
Inserção: Face externa do ângulo da mandíbula
Inervação: Nervo masseteriano (ramo do mandibular do nervo trigêmio - 5º par craniano)
Ação: Oclusão e protrusão

3- Pterigóideo Medial (Interno):
Origem: Face medial da lâmina lateral do processo pterigóide do osso esfenóide
Inserção: Face interna do ângulo da mandíbula
Inervação: Nervo do pterigoideo interno (ramo do nervo facial - 7º par craniano)
Ação: Oclusão e protrusão

4- Pterigóideo Lateral (Externo):
Origem:
Cabeça Inferior - Face lateral da lâmina lateral do processo pterigóide do osso esfenóide
Cabeça Superior - Asa maior do esfenóide
Inserção: Cabeça do côndilo da mandíbula e face anterior do disco articular
Inervação: Nervo do pterigoideo externo (ramo do mandibular do nervo trigêmio - 5º par craniano)
Ação:
Contração Unilateral - Lateralização da mandíbula contralateral
Contração Bilateral - Abertura e protrusão da mandíbula

Região Lateral do Pescoço

1 - Esternocleidomastóideo:

Inserção Superior: Processo mastóide e linha nucal superior
Inserção Inferior: Face anterior do manúbrio do esterno, junto a borda superior e anterior do 1/3 medial da clavícula
Inervação: Nervo Acessório (11º par craniano) e 2º e 3º nervos cervicais (plexo cervical)
Ação:
Fixo Superior - Ação inspiratória
Fixo Inferior
Contração Unilateral: Inclinação lateral e rotação com a face virada para o lado oposto
Contração Bilateral: Flexão da cabeça

2 - Escaleno Anterior:

Inserção Superior: Tubérculos anteriores dos processos transversos da C3 a C6
Inserção Inferior: Face superior da 1ª costela (tubérculo escaleno anterior)
Inervação: Ramos anteriores de 3º a 6º nervos cervicais

3 - Escaleno Médio:

Inserção Superior: Tubérculos anteriores dos processos transversos da C1 a C7
Inserção Inferior: Face superior da 1ª costela (podendo ser na 2ª costela)
Inervação: Ramos anteriores de 3º a 4º nervos cervicais e o nervo do rombóide

4 - Escaleno Posterior:

Inserção Superior: Tubérculos posteriores dos processos transversos da C4 a C6
Inserção Inferior: Borda superior da 2ª costela
Inervação: Ramos anteriores de 3º a 4º nervos cervicais e o nervo do rombóide

Ação dos Escalenos:
Fixo no Tórax
Contração Unilateral: Inclinação lateral da coluna
Contração Bilateral: Rigidez no pescoço
Fixo na Coluna - Eleva as costelas (ação inspiratória)


O tórax se localiza na região superior do tronco, é definido anteriormente pelo osso esterno, lateralmente pelas costelas e posteriormente pela coluna vertebral.

Região Ântero-Lateral

1 - Peitoral Maior:

Inserção Medial: 2/3 mediais da borda anterior da clavícula, face anterior do esterno, face externa da 1ª a 6ª cartilagens costais, 6ª a 7ª costelas e aponeurose abdominal
Inserção Lateral: Tubérculo maior do úmero (porção superior do lábio anterior do sulco intertubercular)
Inervação: Nervo peitoral lateral e medial (C5, C6, C7, C8 e T1)
Ação:
Fixo no Tórax: Adução, rotação medial do braço, auxilia na abdução e flexão do braço até 90°. A porção esternal faz extensão e a porção clavicular faz flexão horizontal
Fixo no Braço: Eleva tronco

2 - Peitoral Menor:

Inserção Medial: Face externa da 2ª a 5ª costelas
Inserção Lateral: Processo coracóide
Inervação: Nervo do peitoral medial (C8 e T1)
Ação:
Fixo no Tórax: Deprime o ombro. Na escápula realiza rotação inferior, abdução e depressão
Fixo na Escápula: Eleva costelas (ação inspiratória)

3 - Subclávio:

Inserção Superior: Face inferior da clavícula
Inserção Inferior: Face superior da 1ª cartilagem costal
Inervação: Nervo do subclávio
Ação: Deprime e fixa a clavícula na articulação esternoclavicular, auxilia na depressão do ombro e eleva a 1ª costela

4 - Serrátil Anterior (Maior):

Passa por baixo da escápula
* Porção Superior
Inserção Posterior: Ângulo superior da escápula
Inserção Anterior: Face externa da 1ª e 2ª costelas
* Porção Média
Inserção Posterior: Borda medial da escápula
Inserção Anterior: Face externa da 2ª a 4ª costelas
* Porção Inferior
Inserção Posterior: Ângulo inferior da escápula
Inserção Anterior: Face externa da 5ª a 8ª costelas
Inervação: 5º e 6º nervos cervicais e 8º e 9º intercostais
Ação:
Fixo na escápula: Ação inspiratória
Fixo nas costelas: Abdução e rotação superior da escápula

Região Costal

Estes músculos estão localizados nos espaços intercostais (entre as costelas).

1 - Intercostais Externos (11 Pares):

Inserção Superior: Borda inferior da costela suprajacente (superior)
Inserção Inferior: Borda superior da costela infrajacente (inferior)
Inervação: Nervos intercostais
Ação: Eleva as costelas (Ação inspiratória)

2 - Intercostais Internos (11 Pares):

Inserção Superior: Borda inferior da costela suprajacente (superior)
Inserção Inferior: Borda superior da costela infrajacente (inferior)
Inervação: Nervos intercostais
Ação: Deprime as costelas (Ação expiratória)

Os músculos intercostais internos e externos se cruzam em "X". As fibras dos intercostais externos se dirigem de superior para inferior e de posterior para anterior. Já as fibras dos intercostais internos se dirigem de superior para inferior e de anterior para posterior.


3 - Supracostais (Levantadores das Costelas):

Inserção Superior: Processo transverso da C7 a T11
Inserção Inferior: Face externa da 1ª a 12ª costela
Inervação: Nervos intercostais
Ação: Eleva as costelas (inspiratório)

4 - Infracostais (Subcostais):


Inserção Superior: Face interna da costela suprajacente
Inserção Inferior: Face interna da costela infrajacente
Inervação: Nervos intercostais
Ação: Abaixa as costelas, contribuindo para a expiração

5 - Transverso do Tórax:

Inserção Medial: Face interna do esterno e processo xifóide
Inserção Lateral: Face interna da 2ª à 6ª costela
Inervação: Nervos intercostais
Ação: Reforço da parede torácica e auxiliar da expiração

Músculos Posteriores do Tórax (Dorso)

1 - Trapézio:

Inserção Medial: Linha nucal superior, ligamento nucal, protuberância occipital externa até os processos espinhosos da C6 e processos espinhosos da C7 a T12
Inserção Lateral: 1/3 lateral da borda posterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula
Inervação: Nervo acessório (11º par craniano) e Plexo Cervical (C3 e C4)
Ação:
Fixo na Coluna: Eleva o ombro e aduz as escápulas
Fixo na Escápula:
* Contração Unilateral: Inclina a cabeça para o mesmo lado, rodando o campo de visão para o lado oposto. Na escápula faz rotação superior, adução, elevação e depressão
* Contração Bilateral: Extenção da cabeça

2 - Grande Dorsal:

Inserção Medial: Processos espinhosos das 7 últimas vértebras dorsais e todas as lombares, crista do sacro, crista ilíaca e face externa das 4 últimas costelas
Inserção Lateral: Sulco intertubercular do úmero
Inervação: Nervo Toracodorsal (C6, C7 e C8)
Ação: Adução, extenção e rotação medial do braço, baixa o ombro e auxilia na inspiração forçada

3 - Rombóide:

Inserção Medial: Processos espinhosos da C7 à T5
Inserção Lateral: Borda medial e ângulo inferior da escápula
Inervação: Nervo escapular dorsal (C4 e C5)
Ação: Adução e rotação inferior da escápula e deprime o ombro

O músculo rombóide pode ser subdividido em rombóide maior (processos espinhosos de T1 à T4 até a 2/3 inferiores da borda medial da escápula e ângulo inferior da escápula) e rombóide menor (processos espinhosos de C7 e T1 à 1/3 superior da borda medial da escápula)

4 - Levantador da Escápula (Angular da Escápula):

Inserção Superior: Processo transverso do atlas até C4
Inserção Inferior: Ângulo superior da escápula
Inervação: Nervo do elevador
Ação: Eleva a escápula e inclina a coluna para o mesmo lado da contração

5 - Serrátil Postero-Superior:

Inserção Medial: Processos espinhosos de C7 à T3 e ligamento nucal
Inserção Lateral: Borda superior e face externa da 2ª à 5ª costelas
Inervação: Ramos dos 4 primeiros nervos costais
Ação: Eleva as costelas (atua na inspiração forçada)

6 - Serrátil Postero-Inferior:

Inserção Medial: Processos espinhosos da T11 à L3
Inserção Lateral: Borda inferior e face externa das 4 últimas costelas
Inervação: 9º ao 11º nervos intercostais
Ação: Atrai para baixo e para trás as últimas costelas (ação expiratória)

Músculos da Goteira Vertebral

Paravertebrais
1 - Eretores da Espinha:
* Espinhal (+ Medial):
Origem: Processos Espinhosos de T10 a L2
Inserção: Processos Espinhosos de T1 a T8
Inervação: Nervos espinhais
Ação: Extensão do tronco e rotação para o lado oposto


* Dorsal Longo (Longuíssemos):

Cabeça:
Origem: Processos transversos de C4 a T4
Inserção: Face posterior do processo mastóide
Pescoço:
Origem: Processos transversos de T1 a T4
Inserção: Processos transversos de C2 a C6
Tórax:
Origem: Face dorsal do sacro
Inserção: Processos transversos das vértebras lombares, torácicas e todas as costelas

Inervação: Nervos espinhais
Ação:
Contração Unilateral - Lateralização do tronco
Contração Bilateral - Extensão de tronco e traciona as costelas caudalmente

* Ileocostal (+ Lateral):

Cervical:
Origem: Ângulo da 3ª à 6ª costelas
Inserção: Processos transversos de C4 a C6
Torácico:
Origem: Ângulo das 6 últimas costelas
Inserção: Ângulo das 6 primeiras costelas
Lombar:
Origem: Face dorsal do sacro
Inserção: Próximo ângulo das 6 últimas costelas

Inervação: Ramos das divisões primárias dorsais dos nervos espinhais
Ação:
Contração Unilateral - Inclinação lateral do tronco
Contração Bilateral - Extensão de tronco e traciona as costelas caudalmente

2 - Transverso-Espinhal (Multífido):

Se estende do sacro até a 2ª vértebra cervical. Ligam o processo transverso de uma vértebra com o processo espinhoso da vértebra suprajacente.

Origem: Processos transversos de todas as vértebras
Inserção: Processo espinhoso de 1 ou 2 vértebras acima
Inervação: Ramos das divisões primárias dorsais dos nervos espinhais
Ação:
Contração Unilateral - Rotação do tronco para o lado oposto
Contração Bilateral - Extensão do tronco

3 - Intertransversais:

Origem: Borda inferior do processo transverso da vértebra superior
Inserção: Borda superior do processo transverso da vértebra inferior
Inervação: Os anteriores, os posteriores e os laterais, pelos ramos das divisões primárias ventrais dos nervos espinhais; os mediais, pelos ramos das divisões primárias dorsais. Ação: Inclina o tronco para o mesmo lado

4 - Interespinhais:

Origem: Processos espinhosos da vértebra superior
Inserção: Processos espinhosos da vértebra inferior
Inervação: Ramos das divisões primárias dorsais dos nervos espinhais
Ação: Extensão de tronco

Os músculos dessa região têm por função a proteção visceral, expiração, além de colaborar com os músculos do dorso nos movimentos do tronco e na manutenção da postura ereta.

Região Ântero-Lateral do Abdômen

1 - Reto Anterior do Abdômen:

O Reto Anterior do Abdômen é um músculo poligástrico, ou seja, possui vários ventres, pois em seu trajeto apresenta três ou mais intersecções tendíneas. O músculo Reto Anterior do Abdômen está alojado num estojo aponeurótico formado pelos músculos Oblíquo Externo, Interno e Transverso do Abdômen. A aponeurose dirige-se até a região média.
Inserção Superior: Face externa e borda inferior da 5ª à 7ª cartilagem costais e processo xifóide
Inserção Inferior: Corpo do púbis e sínfise púbica
Inervação: Ramos vantrais dos 6 últimos espinhais torácicos
Ação:

Fixo no tórax: Realiza retroversão (extensão) da pelve

Fixo na pelve: Flete o tronco

Aumento da pressão intra-abdominal (Expiração, Vômito, Defecação, Micção e no Parto).

2 - Piramidal do Abdômen:

Inserção Superior: Linha alba
Inserção Inferior: Corpo do púbis
Inervação: 12º intercostal e nervo ilioipogástrico (L1)
Ação: Mantém a linha alba tensionada (melhor perceptível em gestantes)

3 - Oblíquo Externo do Abdômen:

Suas fibras se dirigem obliquamente para baixo e para frente.

Inserção Superior: Face externa das 8 últimas costelas e interdigita-se com os músculos Serrátil Anterior e Grande Dorsal
Inserção Inferior: Crista íliaca, Espinha Ilíaca Ântero-Superior, púbis e linha alba
Inervação: Ramos anteriores dos 4 últimos nervos espinhais torácicos e nervo ilioipogástrico (L1)
Ação:

Contração Unilateral: Rotação com tórax girando para o lado oposto

Contração Bilateral: Flete o tronco e aumenta a pressão intra-abdominal

4 - Oblíquo Interno do Abdômen:

Suas fibras se dirigem de baixo para cima e trás para frente.

Inserção Medial: 3 últimas cartilagens costais, linha alba, púbis e eminência íleo-púbica
Inserção Lateral: Espinha Ilíaca Ântero-Superior, 1/4 lateral do ligamento inguinal (arco crural) e crista ilíaca. Posteriormente, ele se insere nos processos espinhosos e transversos das últimas vértebras lombares
Inervação: Ramos anteriores dos 6 últimos nervos espinhais torácicos e nervo ilioipogástrico (L1)
Ação: Idem ao Oblíquo Externo, porém rota o tórax para o mesmo lado.
Os músculos Oblíquo Externo e Oblíquo Interno do abdômen trabalham conjuntamente em alguns movimentos. Exemplo: quando realizamos flexão e rotação do tronco para o lado direito, o Oblíquo Externo do lado esquerdo e o Oblíquo Interno do lado direito trabalham em conjunto.

5 - Transverso do Abdômen:

É o músculo mais profundo da região ântero-lateral do abdômen. Suas fibras se dirigem horizontalmente no sentido posterior para anterior.

Inserção Posterior: Face interna e borda inferior das 6 últimas cartilagens costais, processo transverso das vértebras lombares, crista ilíaca e 1/4 lateral do ligamento inguinal
Inserção Anterior: Linha alba e púbis
Inervação: Ramos anteriores dos 6 últimos nervos espinhais torácicos e nervo ilioipogástrico (L1)
Ação: Aumento da pressão intra-abdominal

Região Posterior do Abdômen

1 - Quadrado Lombar:

Inserção Superior: 12ª costela e processo transverso da 1ª a 4ª vértebras lombares
Inserção Inferior: Crista Ilíaca e ligamento íliolombar
Inervação: 12º nervo intercostal
Ação: Inclinação lateral do tronco e abaixa a 12ª costela.

2 - Iliopsoas:
É um músculo que apresenta duas origens, ou seja, é um bíceps.

Inserção Superior:
Psoas Maior: Corpos vertebrais de T12 a L4, discos intervertebrais, processos transversos de L1 à L4
Ilíaco: Fossa ilíaca, crista ilíaca, linha arqueada e sacro.
Inserção Inferior: Os dois ventres se unem formando um único tendão que se insere no trocânter Menor do fêmur
Inervação: Nervo Femural (L1, L2 e L3)
Ação:
Fixo no Tronco: Flexão da coxa, rotação lateral da coxa
Fixo no Fêmur : Flexão de tronco

3 - Psoas Menor:

Inserção Superior: Corpo vertebral de T12 e L1
Inserção Inferior: Eminência iliopúbica
Inervação: Plexo lombar (L2, L3 e L4)
Ação: Auxilia o músculo psoas maior
Região Superior do Abdômen

1 - Diafragma:

O Diafragma separa a cavidade torácica da cavidade abdominal.

No Diafragma encontramos três orifícios: Hiato Aórtico (para a artéria aorta), Hiato Esofágico (para o esôfago) e Forame da veia cava (para a veia cava inferior).
Inserção: Face interna das seis últimas costelas, face interna do processo xifóide e corpos vertebrais da 2ª e 3ª vértebra lombar.
Inervação: Nervo Frênico (C3, C4 e C5).
Ação: É o músculo mais importante da respiração (inspiração), pois diminui a pressão interna da caixa torácica permitindo a entrada do ar nos pulmões.

1 - Deltóide:
Inserção Superior: 2/3 laterais da borda anterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula
Inserção Inferior: Tuberosidade deltoidea (1/2 da diáfise do úmero)
Inervação: Nervo axilar (C5 e C6)
Ação: Abdução do braço, auxilia nos movimentos de flexão, extensão, rotação lateral e medial e flexão e extensão horizontal do braço e fixa a articulação do ombro.
2 - Redondo Maior (Passa internamente - entre costelas e úmero):

Inserção Medial: Metade inferior da borda lateral da escápula e ângulo inferior da escápula
Inserção Lateral: Sulco intertubercular
Inervação: Nervo subescapular (C5 e C6)
Ação: Rotação medial, adução e extensão do braço e fixação da articulação do ombro

3 - Redondo Menor:
Inserção Medial: Metade superior da borda lateral da escápula
Inserção Lateral: Face inferior do tubérculo maior do úmero
Inervação: Nervo axilar (C5 e C6)
Ação: Rotação lateral do braço e fixação da articulação do ombro


4 - Infra-Espinhoso :

Inserção Medial: Fossa infra-espinhosa
Inserção Lateral: Faceta média do tubérculo maior do úmero
Inervação: Nervo supraescapular (C5 e C6)
Ação: Rotação lateral do braço, fixação da articulação do ombro e auxilia na extensão horizontal do braço.

5 - Supra-Espinhoso:

Inserção Medial: Fossa supra-espinhosa
Inserção Lateral: Faceta superior do tubérculo maior do úmero
Inervação: Nervo supraescapular (C5 e C6)
Ação: Auxilia o deltóide na abdução do braço (até aproximadamente 30°), auxilia na rotação lateral e fixa a articulação do ombro

6 - Subescapular:

Inserção Medial: Borda medial e lateral da escápula e fossa subescapular (face anterior da escápula)
Inserção Lateral: Tubérculo menor do úmero
Inervação: Nervo subescapular (C5 e C6)
Ação: Rotação medial e fixação da articulação do ombro e auxilia na extensão e abdução do braço

MANGUITO ROTADOR: A função principal deste grupo é manter a cabeça do úmero contra a cavidade glenóide, reforçar a cápsula articular e resistir ativamente e deslocamentos indesejáveis da cabeça do úmero em direção anterior, posterior e superior

* SUPRA-ESPINHOSO
* INFRA-ESPINHOSO
* REDONDO MENOR
* SUBESCAPULAR

1 - Bíceps Braquial:

Inserção Superior:
Porção Longa (Lateral): Tubérculo supra-glenoidal
Porção Curta (Medial): Processo coracóide (escápula)
Inserção Inferior: Tuberosidade radial
Inervação: Nervo musculocutâneo (C5 e C6)
Ação: Flexão do cotovelo, supinação do antebraço, depressão do ombro e um pequeno movimento de abdução realizada pela porção longa

2 - Coracobraquial:

Inserção Superior: Processo coracóide (escápula)
Inserção Inferior: Face medial de 1/3 médio do úmero
Inervação: Nervo musculocutâneo (C6 e C7)
Ação: Flexão e adução do braço e deprime o ombro



3 - Braquial Anterior:

Inserção Superior: Tuberosidade deltóidea e face anterior da metade inferior do úmero
Inserção Inferior: Processo coronóide da ulna
Inervação: Nervo musculocutâneo (C5 e C6)
Ação: Flexão do cotovelo
Região Posterior

1 - Tríceps Braquial:

Inserção Superior:
Porção Longa: Tubérculo infra-glenoidal (único que fica na escápula)
Porção Lateral: Face posterior do úmero (acima do sulco radial)
Porção Medial: Face posterior do úmero (abaixo do sulco radial)
Inserção Inferior: Olécrano (ulna)
Inervação: Nervo radial (C7 e C8)
Ação: Extensão do cotovelo e a porção longa faz adução do braço.

MEMBRO INFERIOR

GLÚTEO MÁXIMO
Inserção Medial: Linha glútea posterior do íleo, sacro, cóccix e ligamento sacrotuberoso
Inserção Lateral: Trato íleotibial da fáscia lata e tuberosidade glútea do fêmur
Inervação: Nervo Glúteo Inferior (L5 - S2)
Ação: Extensão e rotação lateral do quadril








GLÚTEO MÉDIO
Quadril (Região Glútea)
Inserção Superior: Face externa do íleo entre a crista ilíaca, linha glútea posterior e anterior
Inserção Inferior: Trocânter maior
Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4 - S1)
Ação: Abdução e rotação medial da coxa


GLÚTEO MÍNIMO

Inserção Superior: Asa ilíaca (entre linha glútea anterior e inferior)
Inserção Inferior: Trocânter maior
Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4 - S1)
Ação: Abdução e rotação medial da coxa. As fibras anteriores realizam flexão do quadril



PIRIFORME
Quadril (Região Glútea)
Inserção Medial: Superfície pélvica do sacro e margem da incisura isquiática maior
Inserção Lateral: Trocânter maior
Inervação: Nervo para o músculo piriforme (S2)
Ação: Abdução e rotação lateral da coxa



GÊMEO SUPERIOR
Quadril (Região Glútea)
Inserção Medial: Espinha isquiática
Inserção Lateral: Trocânter maior
Inervação: Nervo para o músculo gêmeo superior (L5 - S2)
Ação: Rotação lateral da coxa



OBTURATÓRIO INTERNO
Quadril (Região Glútea)
Inserção Medial: Face interna da membrana obturatória e ísquio
Inserção Lateral: Trocânter maior e fossa trocantérica do fêmur
Inervação: Nervo para o músculo obturatório interno (L5 - S2)
Ação: Rotação lateral da coxa










GÊMEO INFERIOR
Quadril (Região Glútea)
Inserção Medial: Tuberosidade isquiática
Inserção Lateral: Trocânter maior
Inervação: Nervo para o músculo gêmeo inferior e quadrado femural (L4 - S1)
Ação: Rotação lateral da coxa



OBTURATÓRIO EXTERNO
Quadril (Região Glútea)
Inserção Medial: Ramos do púbis e ísquio e face externa da membrana obturatória
Inserção Lateral: Fossa trocantérica do fêmur
Inervação: Nervo para o músculo obturatório externo (L3 - L4)
Ação: Rotação lateral da coxa



QUADRADO FEMORAL
Quadril (Região Glútea)
Inserção Medial: Tuberosidade isquiática
Inserção Lateral: Crista intertrocantérica
Inervação: Nervo para o músculo quadrado femural e gêmeo inferior (L4 - S1)
Ação: Rotação lateral e adução da coxa
















TENSOR DA FÁSCIA LATA
Coxa - Região Ântero-Lateral
Inserção Proximal: Crista ilíaca e EIAS
Inserção Distal: Trato íleo-tibial
Inervação: Nervo do Glúteo Superior (L4 - S1)
Ação: Flexão, abdução e rotação medial do quadril e rotação lateral do joelho



SARTÓRIO
Coxa - Região Ântero-Lateral
Inserção Proximal: Espinha ilíaca ântero-superior
Inserção Distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso)
Inervação: Nervo Femoral (L2 - L3)
Ação: Flexão, abdução e rotação lateral da coxa e flexão e rotação medial do joelho



QUADRÍCEPS
Coxa - Região Ântero-Lateral
Inserção Proximal:
Reto Anterior: Espinha ilíaca ântero-inferior
Vasto Lateral: Trocânter maior, linha áspera, linha intertrocantérica e tuberosidade glútea
Vasto Medial: Linha áspera e linha intertrocantérica
Vasto Intermédio: 2/3 proximais da face anterior e lateral do fêmur e ½ distal da linha áspera
Inserção Distal: Patela e, através do ligamento patelar, na tuberosidade anterior da tíbia <>
Inervação: Nervo Femoral (L2 - L4) <>
Ação: Extensão do joelho e o reto femural realiza flexão do quadril. O vasto medial realiza rotação medial e o vasto lateral, rotação lateral





BÍCEPS FEMORAL
Coxa - Região Posterior
Inserção Proximal:
Cabeça Longa: Tuberosidade isquiática e ligamento sacro-tuberoso
Cabeça Curta: Lábio lateral da linha áspera
Inserção Distal: Cabeça da fíbula e côndilo lateral da tíbia
Inervação: Nervo Isquiático (L5 - S2), exceto L5 para a cabeça longa
Ação: Extensão do quadril, flexão do joelho e rotação lateral da coxa



SEMITENDÍNEO
Coxa - Região Posterior
Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática
Inserção Distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso)
Inervação: Nervo Isquiático (L5 – S2)
Ação: Extensão do quadril, flexão e rotação medial do joelho



SEMIMEMBRANÁCEO
Coxa - Região Ântero-Lateral
Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática
Inserção Distal: Côndilo medial da tíbia
Inervação: Nervo Isquiático (L5 – S2)
Ação: Extensão do quadril, flexão e rotação medial do joelho



GRÁCIL
Coxa - Região Póstero-Medial
Inserção Proximal: Sínfise púbica e ramo inferior do púbis
Inserção Distal: Superfície medial da tuberosidade da tíbia (pata de ganso)
Inervação: Nervo Obturatório (L2 – L3)
Ação: Adução da coxa, flexão e rotação medial do joelho



PECTÍNEO

Inserção Proximal: Eminência ílo-pectínea, tubérculo púbico e ramo superior do púbis
Inserção Distal: Linha pectínea do fêmur
Inervação: Nervo Femoral (L2 - L4)
Ação: Flexão do quadril e adução da coxa



ADUTOR LONGO
Coxa - Região Póstero-Medial
Inserção Proximal: Superfície anterior do púbis e sínfise púbica
Inserção Distal: Linha áspera
Inervação: Nervo Obturatório (L2 - L4)
Ação: Adução da coxa



ADUTOR CURTO
Coxa - Região Póstero-Medial
Inserção Proximal: Ramo inferior do púbis
Inserção Distal: Linha áspera
Inervação: Nervo Obturatório (L2 - L4)
Ação: Adução da coxa



ADUTOR MAGNO
Coxa - Região Póstero-Medial
Inserção Proximal: Tuberosidade isquiática, ramo do púbis e do ísquio
Inserção Distal: Linha áspera e tubérculo adutório
Inervação: Nervo Obturatório (L2 - L4) e Nervo Isquiático (L4 à S1)




TIBIAL ANTERIOR
Perna - Região Anterior
Inserção Proximal: Côndilo lateral da tíbia e ½ proximal da face lateral da tíbia e membrana interóssea
Inserção Distal: Cuneiforme medial e base do 1º metatarsal
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 - S1)
Ação: Flexão dorsal e inversão do pé



EXTENSOR LONGO DOS DEDOS
Perna - Região Anterior
Inserção Proximal: Côndilo lateral da tíbia, ¾ proximais da fíbula e membrana interóssea
Inserção Distal: Falange média e distal do 2º ao 5º dedos
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 - S1)
Ação: Extensão da MF, IFP e IFD do 2º ao 5º dedos



EXTENSOR LONGO DO HÁLUX
Perna - Região Anterior
Inserção Proximal: 2/4 intermediários da fíbula e membrana interóssea
Inserção Distal: Falange distal do hálux
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4 - S1)
Ação: Extensão do hálux, flexão dorsal e inversão do pé



FIBULAR TERCEIRO
Perna - Região Anterior
Inserção Proximal: 1/3 distal da face anterior da fíbula
Inserção Distal: Base do 5º metatarsal
Inervação: Nervo Fibular Profundo (L5 - S1)
Ação: Eversão do pé


FIBULAR LONGO
Perna - Região Lateral
Inserção Proximal: Cabeça, 2/3 proximais da superfície lateral da fíbula e côndilo lateral da tíbia
Inserção Distal: 1º metatarsal e cuneiforme medial
Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4 - S1)
Ação: Flexão plantar e eversão do pé


FIBULAR CURTO
Perna - Região Lateral
Inserção Proximal: 2/3 distais da face lateral da fíbula
Inserção Distal: Base do 5º metatarsal
Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4 - S1)
Ação: Flexão plantar e eversão do pé



GASTROCNÊMIO MEDIAL
Perna - Região Posterior - Camada Superficial
Inserção Proximal: Côndilo medial do fêmur
Inserção Distal: Calcâneo
Inervação: Nervo Tibial (S1 - S2)
Ação: Flexão do joelho e flexão plantar do tornozelo



GASTROCNEMIO LATERAL
Perna - Região Posterior - Camada Superficial
Inserção Proximal: Côndilo lateral do fêmur
Inserção Distal: Calcâneo
Inervação: Nervo Tibial (S1 - S2)
Ação: Flexão do joelho e flexão plantar do tornozelo



SÓLEO
Perna - Região Posterior - Camada Superficial
Inserção Proximal: 1/3 intermédio da face medial da tíbia e cabeça da fíbula
Inserção Distal: Calcâneo (tendão dos gastrocnêmios)
Inervação: Nervo Tibial ( L5 - S1)
Ação: Flexão plantar do tornozelo



PLANTAR DELGADO
Perna - Região Posterior - Camada Superficial
Inserção Proximal: Côndilo lateral do fêmur
Inserção Distal: Calcâneo
Inervação: Nervo Tibial (L4 - S1)
Ação: Auxilia o tríceps sural



POPLÍTEO
Perna - Região Posterior - Camada Profunda
Inserção Proximal: Côndilo lateral do fêmur
Inserção Distal: Linha solear da face posterior da tíbia
Inervação: Nervo Tibial (L4 - S1)
Ação: Flexão e rotação medial do joelho



FLEXOR LONGO DOS DEDOS
Perna - Região Posterior - Camada Profunda
Inserção Proximal: Face posterior da tíbia
Inserção Distal: Falanges distais do 2º ao 5º dedo
Inervação: Nervo Tibial (L5 - S1)
Ação: Flexão plantar e inversão do tornozelo, flexão da MF, IFP e IFD do 2º ao 5º dedos



FLEXOR LONGO DO HÁLUX
Perna - Região Posterior - Camada Profunda
Inserção Proximal: 2/3 distais da face posterior da fíbula e membrana interóssea
Inserção Distal: Falange distal do hálux

Fototerapia

http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/1853/fototerapia

Termo e Fototerapia

http://listas.cev.org.br/cevfisio/2003-10/msg00077.html

Matérias Variadas

http://www.colegioweb.com.br/biologia/proteinas

Bioquímica

http://www.oswaldocruz.br/download/download_ler.asp?id_conteudo=2568&relacao_conteudo=id_usuario&id_relacao=73

Sistema Nervoso

http://www.sogab.com.br/apostilasistemanervoso.pdf